24 dezembro 2010

Sombras que obscurecem

Escutando The Doors, resolvi rascunhar algo, então, vamos ao que interessa, nesta porra de noite, que, ainda bem está fresca, porém o fogos são um porre de chatos, e estou feliz por estar longe de hipocrisias afloradas, sim, eu falo da noite de natal... E problema e opinião sua caso discorde e ou concorde, só estou latindo o motivo que me leva a escrever alguma coisa... então vai logo para o outro parágrafo e me deixa sossegado.
Me lembro de quando ganhava a vida como video boy, podia ver qualquer coisa, sem pestanejar ou reclamar, meu tempo livre a bel prazer do meu trabalho, triste isso, ser pago para ver filmes, enfim, vamos ao que interessa... eu me lembro de quando me falaram sobre o filme novo do mesmo diretor de Billy Elliot (Trailer)... As horas, me lembro que uma amiga me deu o filme em mãos, olhei, fiz cara torta e mandei ela presentear outro bobo pra ver o filme, ela me esculachou, por não me ater a nem mesmo ler a sinopse (isso que dá trabalhar bêbado), levei o filme e assisti ele, mas... entender que era bom, nada, resolvi rever-lo outro dia, e curiosamente chegava na loja o Adaptação com o Nicolas Cage, resolvi levar os dois e ver a maçaroca que iria virar... Filmes a parte, os temas abordados bem diferentes, apesar da Meryl Streep estar nos dois, assisti um a um e percebi que mesmo com toda a disparidade entre eles, ambos trabalhavam uma linha de raciocínio em comum: "Um alguém deve morrer para que outro alguém viva"... Punk bagaraio, mas, aquilo me fez rever os dois novamente, e refletir que realmente a linha da lógica é esta mesmo, para que eu me sobressaia, um alguém hei de morrer... aos energúmenos de plantão, o morrer não é literal. Arquivei (Geek, não guarda idéias, armazena elas) a idéia por um bom tempo comigo, e ao longo dos anos percebi que realmente isso é fato irrefreável, imaginando quando será a minha vez de morrer, para que outro alguém apareça, mesmo sabendo que para ele justificar sua vida nova, ideológicamente, serei sempre citado, pró ou contra, PHODA-SE.
Mora agora a pergunta: por que cargas d'água este maldito ser que vos escreve está falando isso?
Simples seu preguiçoso, além do blog ser meu e eu falar o que me der vontade, é pelo fato de que as pessoas passam a vida sem se tocar destas coisas que nos acompanham piamente, ao lado, sem ser nunca notada ou pensada, e tenho reparado em alguns amigos meus, morrem, simplesmente porque não compreendem uma das métricas que geram os vários sentidos da vida, e isso é algo preocupante, pois logo em alguns anos teremos, velhos frustrados, saudosistas, arrependidos, daquilo que poderiam ter feito e não fizeram, ou fizeram de forma errada, por que simplesmente o cabresto da comodicidade imperava (impera) sobre eles. Temos então o ciúmes social...
Para quem desejar ler sobre os filmes para compreender sobre eles ai vai os links com resenhas bem compiladas; As Horas, Adaptação

Esta foi uma das musicas que agilizaram o texto


Ileniel Nunes
ileniel@hotmail.com

14 dezembro 2010

Por que não gosto do hipocrinatal

Há vários anos eu tenho por hábito, não me interessar, e ficar irritadiço com o tal do Natal, período este em que as pessoas dizem ser algo cristão, uma comemoração da mais alta elevação, garanto se lessem a bíblia não com ufanismo, mas, com o intuito de associar-se na obtenção de informações veriam que tudo é balela. Enfim, não vou discutir religari, ou crendices folclóricas, apenas mostrar uma outra faceta, que, me motivou a escrever sobre o natal. As pessoas possuem 365 dias no ano(366 dias, em anos bissexto) para vos dizer que desejas felicidades, te ama, saúde e prosperidade, passa o ano te axincalhando, falando mal pelas costas (há pouquíssimas pessoas que se salvam), enfim, de repente, final de ano, amigo oculto (ou seria cínico?), troca de sorrisos amarelos feito skinnys, presentes algumas vezes interessantes, outras dignas de serem guardadas para repasse do próximo amigo sei lá o que, enfim, cada um é cada um, sei que sou ranhento, ranzinza, ogro, Corinthiano, maloqueiro, marginal e sofredor, mas eu vejo assim, eu penso assim, se não gostam... só lamento, com isso consigo firmar mais e mais outras convicções que eu possuo.
Mas aqui vai minha singela contribuição aos que gostam de natal, e são livres do meu despaupério natalino...



Ileniel Nunes
ileniel@hotmail.com

13 dezembro 2010

De: O Clube da Servidão moderna

Eu me lembro de quando o filme O Clube da luta estreou em 1999, além de controverso, polêmico (só por conta de um maluca entrar no cinema e matar algumas pessoas, e falar que fez aquilo ao ter assistido o filme antes), "sinistro e sedicioso", é um filme charmoso, e interessante pelos temas que ele aborda de forma singular e singela, passando de forma desapercebida por muitos dos que o assistiram e ou assistem. Me lembro que na época eu trabalhava em uma vídeo locadora, e conversava com um professor da Universidade Federal sobre o filme, relatei a ele os possíveis temas que eu havia vislumbrado, o mesmo levou a fita (sim na época era em VHS ainda), quando este a devolveu a loja, me chamou dizendo que eu não havia errado sobre o observado, argumentei com alguns amigos, sobre tal ocorrido, o singelo me chamou de perturbado, e isso ocorre até a presente data. Um filme que fala sobre: a apatia de alguém para consigo mesmo, luta de classes, domínio das grandes corporações, que, mandam mais que governantes eleitos, além do domínio das grandes corporações de cartões de créditos na vida do homem moderno, fazendo-o escravo de si mesmo para estas. Anos mais tarde sou apresentado a outro filme que aborda de forma mais cruel, e explicita o mesmo tema, sem se importar em fazer maquilagens, ou, brincar com outros temas para desviar o foco, se chama: Da Servidão moderna (se tu clicar no link e ler o texto, creio que o meu texto se fará desnecessário. Onde ele ja começa com a seguinte frase: "Meu otimismo está baseado na certeza de que esta civilização está para se desmoronar. E meu pessimismo está em tudo o que se faz para nos arrastar em sua queda"
Por que cargas d'água me ative a este filme de David Linch e a este documentário (assim como por um certo período eu me ative no ZeitGeist), ele vem de encontro com aquilo que há anos eu venho dizendo, vociferando, mas, como sou voz discordante em quase tudo que existe, nunca sou levado em consideração então já não me apurrinho mais do por que destas situações passarem desapercebidas. Falo a quem desejar ouvir desde então. Sempre reclamei do mal que é a religião e veemente mente sou contestado e colocado em xeque, não questiono se acreditas ou não em entidades superior, isso é algo de cada um (em particular sou absorto destas demências), sobre o quando nos atualmente vivemos em uma grande roda onde: somos trabalhadores mal pagos, e consumimos os produtos que nos produzimos, e com grande ironia, pagamos por eles, ou seja, trabalhamos em demasia para produzir e somos obrigados a consumir aquilo que nós mesmos produzimos, claro que não de graça, mas, com um alto custo. Além de diversas outras situações que me fazem ser taxado de conspirador. Mas não me incomodo, faço o que posso e como posso, sou de consciência tranqüila.

Vou colocar os videos, eles são divididos em cinco partes, mas, pode ser baixado diretamente aqui

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Ileniel Nunes
ileniel@hotmail.com