13 dezembro 2010

De: O Clube da Servidão moderna

Eu me lembro de quando o filme O Clube da luta estreou em 1999, além de controverso, polêmico (só por conta de um maluca entrar no cinema e matar algumas pessoas, e falar que fez aquilo ao ter assistido o filme antes), "sinistro e sedicioso", é um filme charmoso, e interessante pelos temas que ele aborda de forma singular e singela, passando de forma desapercebida por muitos dos que o assistiram e ou assistem. Me lembro que na época eu trabalhava em uma vídeo locadora, e conversava com um professor da Universidade Federal sobre o filme, relatei a ele os possíveis temas que eu havia vislumbrado, o mesmo levou a fita (sim na época era em VHS ainda), quando este a devolveu a loja, me chamou dizendo que eu não havia errado sobre o observado, argumentei com alguns amigos, sobre tal ocorrido, o singelo me chamou de perturbado, e isso ocorre até a presente data. Um filme que fala sobre: a apatia de alguém para consigo mesmo, luta de classes, domínio das grandes corporações, que, mandam mais que governantes eleitos, além do domínio das grandes corporações de cartões de créditos na vida do homem moderno, fazendo-o escravo de si mesmo para estas. Anos mais tarde sou apresentado a outro filme que aborda de forma mais cruel, e explicita o mesmo tema, sem se importar em fazer maquilagens, ou, brincar com outros temas para desviar o foco, se chama: Da Servidão moderna (se tu clicar no link e ler o texto, creio que o meu texto se fará desnecessário. Onde ele ja começa com a seguinte frase: "Meu otimismo está baseado na certeza de que esta civilização está para se desmoronar. E meu pessimismo está em tudo o que se faz para nos arrastar em sua queda"
Por que cargas d'água me ative a este filme de David Linch e a este documentário (assim como por um certo período eu me ative no ZeitGeist), ele vem de encontro com aquilo que há anos eu venho dizendo, vociferando, mas, como sou voz discordante em quase tudo que existe, nunca sou levado em consideração então já não me apurrinho mais do por que destas situações passarem desapercebidas. Falo a quem desejar ouvir desde então. Sempre reclamei do mal que é a religião e veemente mente sou contestado e colocado em xeque, não questiono se acreditas ou não em entidades superior, isso é algo de cada um (em particular sou absorto destas demências), sobre o quando nos atualmente vivemos em uma grande roda onde: somos trabalhadores mal pagos, e consumimos os produtos que nos produzimos, e com grande ironia, pagamos por eles, ou seja, trabalhamos em demasia para produzir e somos obrigados a consumir aquilo que nós mesmos produzimos, claro que não de graça, mas, com um alto custo. Além de diversas outras situações que me fazem ser taxado de conspirador. Mas não me incomodo, faço o que posso e como posso, sou de consciência tranqüila.

Vou colocar os videos, eles são divididos em cinco partes, mas, pode ser baixado diretamente aqui

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Ileniel Nunes
ileniel@hotmail.com

Um comentário:

Robson Franco disse...

Sou a favor da tese do caos criador, de Bakunin: para começar o novo, tendes que destruir o velho e começar de uma nova base!
A servidão, seja ela de qualquer forma apresentada, é o que há de mais hediondo na história da humanidade! No entanto, não devemos esquecer que há os que preferem ser servis, bajuladores, e, por isso mesmo, manter quem está comandando! É o famoso Status Quo, no qual toda esta hierarquia podre, que existe desde que o homem decidiu viver em sociedade se sustenta!

É isso!