Não preciso provar nada
Ou mesmo algo dizer, sei o que desejo.
O que penso, sinto e quero.
Para alguns é loucura e ou insanidade
Digno de ser chamado de louco
Quando eu digo que não tenho medo, que eu não preciso mentir.
É porque já estou assumindo o meu medo e mentindo
Não sei se escolhi ou fui escolhido
Se haverá um realizar ou não
Um dia a menos é um dia a mais eu sei
Eu sei...
Até lá eles me continuam sendo os mesmos
Cinzas...
Horas que avançam, mas de forma horrenda.
Elas se repetem...
Tenho medo...
Quem não o tem?
De como em uma peça improvisada o final não seja
Aquele escrito, mas, o improvisado.
O que faço pode parecer irritante
Assumo a culpa
Mas tenho medo
Como uma criança que chora por medo do escuro
Mas até lá os dias são os mesmos....
Ileniel Nunes
2 comentários:
De fato não precisamos provar nada à ninguém...
Mas acho q mesmo o improvisado, pode sim, ter um fim, mesmo não sendo o esperado...
Agora...acredito piamente, q nossos dias não precisam ser os mesmos sempre, podemos muda-los.
Em tempo, gosto mto do q escreve Ileniel.
Paz e bem pra vc.
Maria de Fátima.
Dias iguais nem sempre é sinônimo de coisa ruim. Coisas novas podem ser tragédias também. Eu preferia minha vidinha de antes, com dias iguais, onde tudo corria normalmente e bem. Agora é o momento que eu sinto mais medo por me fugir do controle toda a situação, essas tais mudanças no meu dia-a-dia é o que me mete mais medo e já não sei o que sinto e o que penso.
Gosto do que escreve, e quando tiver tempo vou voltar para dar uma espiada... grande abraço, grande amigo!
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