06 julho 2009

Edith Piaf... um pardal, com um canto belissimo...




Ouvi falar de Piaf pela primeira vez la pelos dezenove, vinte anos de idade (não desejo saber de uma pessoa que tem o sobrenome artistico de pardal... isso já me remete aos malditos sertanejos), e novamente tomei contato com ela no inicio de 2007... mencionei para um pseudo amigo a vontade de ver o filme (estava em cartaz em um cinema MarcaVote da Capital)... o maldito me falou tanta coisa ruim do filme que acabei por desistir (isso que dá ficar ouvindo pessoas que adoram ver novelas, gostam de sertanejo, pagode e axé)... algum muito tempo depois um amigo para me irritar manda o link de uma musica Milord na agoniante vontade de me ver falar um monte como é de costume da minha pessoa, porém não mais dei atenção aos outros links que ele me mandava via msn... uns quarenta minutos depois ele questiona se estou vivo... respondo que sim e pergunto a ele por que não me mostrou antes Edith Piaf... eis que ele me diz: "como mostrar Edith para quem gosta de Velvet Underground?" ... Deixei quieto. Há pouco tempo eu resolvi que desejava assitir ao filme, o vi na casa de um amigo, mas a preguiça era tamanha que deixei quieto... Poucos dias depois andando nas americanas encontro o DVD Duplo originálissimo por uma pechincha de beira de esquina... domingo as oito da manhã eu parecia uma criança arretada para usar o seu novo brinquedo, com o olho todo remelento ainda fui assisitr o filme... não pretendo comentar sobre a porra do filme, a vida da cantora... Tá certo o filme é um espetáculo, mas se quizer saber sobre vai assitir... é quase perfeito.


Mas o que me chamou a atenção foi...


Não! Nada de nada...

Não! Eu não lamento nada...

Nem o bem que me fizeram

Nem o mal - isso tudo me é igual!

Não, nada de nada...

Não! Eu não lamento nada...

Está pago, varrido, esquecido

Não me importa o passado!

Com minhas lembrançasAcendi o fogo

Minhas mágoas, meus prazeres

Não preciso mais deles!

Varridos os amores

E todos os seus temores

Varridos para sempreRecomeço do zero.

Não! Nada de nada...Não! Não lamento nada...!

Nem o bem que me fizeram

Nem o mal, isso tudo me é bem igual!

Não! Nada de nada...Não!

Não lamento nada...Pois, minha vida, pois, minhas alegrias

Hoje, começam com você!

A força destas palavras... elas são de um composição tão simples como dois e dois igual a vinte e dois... mas de uma força imensuravél em sua compreensão... Não apenas isso, que fique bem registrado, mas o instante da vida em que se encontra cada individuo faz com isso possua uma interpretação impar... Qual foi a minha? nem queiram saber.... existem momentos na vida em que se preocupar com certas e infames opiniões, ou comparações imbecis saturam de um tanto que você por opção acaba deixando as pessoas falando sózinhas mesmo, pois cada um sabe onde o calo doi no que se refere a própria vida... Pois como disse Ari Toledo certa feita: "rico quando sabe cultura é inteligente, o pobre é viado".... Cada um pense o que quiser ou fale o que desejar.


Para vocês um pouco da vida dela Biografia


Ileniel Nunes

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