14 julho 2009

Qual a fórmula para ser mais inteligente?

Qual a fórmula para ser mais inteligente?


Com a competividade no mercado de trabalho e as necessidades em adaptar a uma sociedade moderna que corre contra o tempo, em meio ás sensações de estresse e a ansiedade, muitos brasileiros tentam encontrar a fórmula certa para atingir a inteligência. A inteligência, fator primordial para a ascensão e o sucesso, vem fazendo com que muitas pessoas optem em utilizar-se de medicamentos, na busca da concentração e do rendimento ideal em setores de importância.
A ritalina é um remédio indicado para portadores de síndrome de déficit de atenção. Seu uso, porém é muito comum até mesmo para aqueles que aparentemente não possuem qualquer tipo de distúrbio cerebral. No site de relacionamento orkut existem mais de 12 comunidades indicadas como “Amigos da Ritalina”, e o uso de tal medicamento é utilizado por aqueles que apenas querem ter um melhor rendimento cerebral.
A onda para tal conduta é conhecida pelos neurologistas como “neurocosmética.” Os remédios para estimular o cérebro já se tornou hábito tão comum assim como utilizar-se de cosméticos de beleza. A procura por remédios estimulantes para o cérebro é voltada para um único objetivo, torna-se mais inteligente, mais ativo e disposto para as atividades do cotidiano.
No centro médico de Princeton nos Estados Unidos, as 240 fatias do cérebro de Albert Einstein flutuam em dois potes. A busca pela descoberta da fórmula da inteligência fez com que pesquisadores estudassem o cérebro mais cobiçado e talvez considerado o mais gênio de todas as épocas. As conclusões que se chegaram é que no cérebro de Einsten, o lobo pariental era 15% maior do que um cérebro normal e seus neurônios eram mais alimentados.
Segundo pesquisadores, o revestimento dos neurônios possibilita maior nível de inteligência. Se as camadas de mielina (uma espécie de gordura) que cobrem os neurônios forem mais grossas em seu revestimento, a informação para as células nervosas será transmitida com mais rapidez.
A genética também é responsável por nossa inteligência, á inteligência é oriunda do código genético que cada pessoa possui e pelo desenvolvimento externo do meio. O maior dom da inteligência é desenvolver a criatividade. Todos nós nascemos com todas as inteligências. Com o amadurecimento da vida e o desenvolvimento humano vamos criando nosso perfil único de inteligência.
A inteligência musical, por exemplo, é diferenciada de uma pessoa para outra. Não adianta nada, porém ter talento para a arte musical se não desenvolvê-lo. Um pianista profissional, por exemplo, tem a zona do córtex motor bem desenvolvido em relação aos dedos mais importantes. A inteligência deve ser aperfeiçoada.
A convivência no dia a dia em grupos favorece as habilidades mentais na medida em que para se conviver em meio social é necessário pensar e sentir como os demais. Os relacionamentos sociais contribuem para o aprimoramento mental, uma vez que há a troca de experiência e do conhecimento.
Apenas os fatos mais marcantes ficam registrados na memória de longo prazo, no geral, o cérebro perde grande parte das informações que captou. Técnicas de aprendizado são utilizadas, como treinar o cérebro em repetir as informações reiteradas vezes.
É necessário respeitar seus limites. Nosso cérebro não foi programado para copilar várias informações ao mesmo tempo. O ideal é fazer uma tarefa de cada vez, o excesso de atividades provoca o estresse. Em momentos de estresse, um hormônio por nome de cortisol é liberado. Tal fator é extremamente tóxico aos neurônios, chegando a matá-los e atingindo o hipocampo que é a área responsável pelo aprendizado e pela memória.
Dormir bem também é responsável pela boa qualidade de vida. Não há uma fórmula mágica para a inteligência, ser inteligente é ser capaz de compreender seus talentos e saber desenvolvê-los com habilidade.

Wellen Candido Lopes

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